quarta-feira, 17 de novembro de 2010

AMIGOS PARA UMA VIDA TODA

Eu ia escrever um texto triste hoje. Sem nomes compostos. Sem trocadilhos. Ia escrever sobre uma fase estranha. Esses pontos cruciais da vida que voce não tem como fugir do mal. Mas foi então, por acaso, e ao mesmo tempo que estou aqui trocando emails com amigos. E me dei conta que tudo pode não ser flores, mas que há no caminho pessoas que fazem tudo ser mais facil de enfrentar por seus apoios.
São velhos amigos de longa a data. De tantos anos que mal me lembro quando foi o nosso "primeiro ano".

Mas me lembro bem a primeira vez que vi a Ju Garcia, Menina, Roxinha... Estavamos na rodoviaria do Tiete pronta a comprar a passagem de nossa primeira viagem. Vi logo o sorriso facil. Vi de cara a simpatia e amizade de alma.

Assim como me lembro muito bem a primeira vez que vi o Chico... Na calçada da Cardeal Arco Verde, eu o olhei e não tive duvidas ao dizer: "Chico? Eu sou a Li!". A mesma Li que vou ser pro resto da vida dele. Os mesmos olhares verdadeiros que se cruzaram desde a primeira vez...

E nesse mesmo dia, muito em seguida vieram Lena, Karina, Igor, Mari, Cryz, Romulo... Veio até o Sebas, o nosso amigo argentino, mas este neste dia apenas por telefone. A Judy veio pouquinho antes deste dia... Justamente porque não poderia estar nesta festa (diga-se de passagem o meu aniversario) . Um pouco tempo depois se agregaram Ronaldo e Fabio.

São essas as pessoas que me trouxeram a vida de volta. Que literalmente pintaram o meu mundo de colorido. São dessas amizades que podem se mudar de país ou estado como já aconteceu com o Romulo. Que podem se casarem ou separarem, como foi o caso do Chico e do Sebas... Que podem se enlouquecerem com o tempo querendo fazer mil coisas como é com a Ka e a Mari... Que mesmo com qualquer rumo que tome a vida, eu vou os levar comigo.

Levo cada mensagem especial em datas importantes que recebo do Cryz. Levo cada conversa de msn que a Lena tem comigo off line, escondidinha mas sempre pronta para me dizer que não se esquece de mim. Levo cada jantar com a Karina. Cada garrafa bebida com o Fabio. Levo cada desabafo contado pela Judy. Cada peça estranha que vejo com a Mari. Cada sessão de filme que tenho com o Chico. Levo cada conversa longa com o Sebas sobre o amor. Levo a sempre tão divertida "troca de gentilezas" com o Ronaldo. Levo do Igor... Do Igor... Ai, posso pensar?

Pois então, ja é repetitivo e lugar comum dizer que amo cada um em sua particulariedade. Que amo cada detalhe da nossa história e que voces SÃO a minha história. As pessoas com quem eu velinha vou estar junto.

Por isso, se sou eu a mãe desta brincadeira toda, eu to mandando que voces jamais esqueçam uns aos outros, porque amizades que resistem a tudo não são todas as pessoas que encontram, só os abençoados Obrigada por isso por me tornarem alguém abençoada!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CLIKA - ME!

Kathe Jessica achou que tinha encontrado a solução para sua vida. Que sua vida se dividiria antes e depois daquele site de relacionamento. Solidão nunca mais. Aos romances vida longa! (Coisas de gente encalhada sabe? Desiludida e tal)

De repente se sentiu bonita (É daquele jeito, fotos com photoshop, closes rosto que escondem "aquela" barriga...). Melhor, se sentiu a ultima chocolícia (sabe a bolacha boa "bagarai"?) do pacote. Começaram aparecer milhões de rapazes interessados nela! ( Ou intessados em sexo. Ou interessados em tirar uma onda... Ou foda-se. Quem se importa?? Quick Massage no ego também era bem vinda, obrigada!)

O que importava que neste momento todo mundo era lindo. Todo mundo morava bem e todo mundo era próspero. ( Porque realmente Kathe Jessica nunca tinha visto nesse site alguém morar mal. Nunca tinha visto ninguém desempregado. Pai de quatro filhos.) Só via playboys viris. E o que ela poderia querer mais?

Todas as conversas tinham como finalidade o casamento, ficar junto eternamente e troca de juras. ( Mesmo que ela mal soubesse de onde ele vinha ou quem realmente era. ) Todos os homens quais ela ali conhecia nas primeiras trocas de emails e mensagens eram os verdadeiros príncipes.

Mas, infelizmente, os sapos não podiam se esconder por tanto tempo. Os sapos arrotavam, viravam ogros na quarta feira e davam desculpas esfarrapadas quando falava-se de se encontrar na real. Ainda não respondiam mensagens de celulares durante a noite ou finais de semana. (Hum, hum? O que pode sugerir quanto a isso? Príncipes só atendem em horário comercial??)

Foi por tais desestímulos que Kathe Jessica mal acreditou quando um árabe charmoso, empresário (dono de box na Santa Efigênia (parênteses do parênteses: rua de comércio de eletrônicos em SP, tipo cotrabando legal, sabe? ( parênteses do parênteses do parênteses: talvez seja ilegal, mas e daí? É mais barato para quem compra, e isso que a princípio parece importar, não é? ) Parênteses do parênteses do etc e tal: Ta, eu sei que não é botino e nem honesto o que falei, mas enfim...) ) ) ) quis encontrá-la de verdade. Em carne e osso. "Olhos, nos olhos, boca na boca... que coisa louca...a gente se encontrar outra vez... " (Último parênteses, prometo! Não vou contar de quem é a música citada, e tenho dito.).

Arrumou-se da melhor forma (Calcinha nova. É assim que mulher se arruma para um encontro promissor). O moço das Arábias tinha mandado um táxi buscá-la e levá-la até sua casa, do outro lado da cidade (nesse momento Kathe Jessica tratou logo de mandar uma mensagem de texto para uma grande amiga. Porque caso perdesse um rim, era em "tal" endereço que deveriam ir buscá-lo!).

Chegou lá foi recepcionada por ele com dois beijos exagerados no rosto, dois "brimos" e uma comida extramente temperada. (Preferiu ocultar a parte em que eles dançaram com os ombros para demonstrar-lhe a alegria em vê-la). Conversaram. Riram. Beberam uma "51" que eles chamavam de Arak. E foi com uma dessas na cabeça que ela já começava a pensar: "Mas e aí?? De três não dou conta!". Só que não demorou muito os dois "brimos" deixaram o apartamento, restando apenas ela e o árabe charmoso. Tomada por um minuto de desconforto e timidez, ela pediu licença e foi até o banheiro. O árabe, neste momento, lhe prometeu: "Vá, vá e quando voltar terá uma surpresa!".

Kathe Jessica minutos depois saiu do banheiro ( e antes tivesse ficado lá!) e encontra o árabe deitado no sofá com as mãos na cabeça, uma perna dobrada e a outra esticada (pose de gatinho sabe?) apenas de ... Cueca vermelha! (Pense!!!!!). Com cara de lobo mau das arabias (seja lá a cara que for esta!). À Kathe Jessica só lhe restou uma crise de riso, ja logo imaginando que este "pretendente acasamentoevidafelizparasempreeternaenquantodure" seria bloqueado amanhã no site. Havia mais principes a serem conhecidos e os próximos que usassem cuecas brancas (pelo amor de Deus!).