quinta-feira, 26 de junho de 2008


Uma carta sem palavras

Hoje não tenho muito a falar além do silêncio, porque palavras neste momento jamais o confortariam.
Hoje, não tenho muito mais a oferecer além da minha mão e meu abraço amigo, para que este toque possa lhe aliviar (o mínimo que seja) sua dor.
São difíceis as leis da vida, mas mais complicado ainda é tentar compreender o porquê da morte. Deste por quê é melhor nos abstermos e criarmos para nós mesmos a justificava que nos convém. A justificativa do injustificável.
Mais do que agora que eu lhe rendo essas palavras ao meu modo de lhe demonstrar meu apreço, fico feliz de ter dito a ela em vida o quanto a admirava por sua alegria, por seu sorriso largo e o talento de passar a vida a cantar e dançar.
Mais do que uma mãe, agora, você tem um anjo. Que vai velar por toda a sua família com todo o zelo ou maior que ela se dedicou aqui em Terra.
Os motivos eu deixo pra Deus, Este Cara que escreve certo por linhas tortas. Tenho para mim que Ele só leva as pessoas boas, porque elas já completaram sua missão por aqui. E com ela aprendemos a união. A vontade de vencer e ser feliz. Ela nos ensinou a lutar pela vida, a sermos acima dos próprios problemas, porque com todo o motivo do mundo para ser um alguém triste, ela nos reluzia alegria. Amor.
Enfim, meu amigo querido, como já disse nenhuma palavra do mundo vai lhe confortar agora. Mas queria que soubesse que estou ao lado da sua alma, enviando “Good Vibes For U”.
Que fique daqui a um tempo: o sorriso, o sotaque mineirinho, a alegria e aquele canto que tanto nos deixa encantados. Que fique apenas a saudade boa e as grandes boas lembranças.
Porque lá na frente todos nós voltaremos a nos encontrar de alguma forma.

Amo você.

Paz e bem!

* Post dedicado ao meu amigo Eduardo Luke, filho da Sylvinha Araujo que hoje passa a cantar no mais alto dos palcos.