quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


BLOQUEIO


Eu ia escrever sobre uma dessas histórias de casais sabe? A personagem iria se chamar Francisca Julia e o rapaz Marco Claytom. É Claytom assim mesmo, com “m”. Para dar um charme. Provavelmente eles iriam discordar de algum assunto, como todo bom casal faz. E depois iam se entender, como os casais também sempre fazem.

Mas aí olhei o relógio 23:30hs de uma Lica-Feira. Putz. E agora? Ta acabando!! E eu sem muita idéia para escrever. Porque sabem como funciona não é? As vezes da “broqueio nas idéias”. E o relógio não para de correr... Aii, isso inibe mais. Vem idéia, vem comigo, vem na minha... E nada. Nada de saber o destino de Francisca Júlia.

Eu queria falar sobre Francisca Júlia como uma mulher meio gordinha, que as vezes tem TPM e as vezes também se acha feia, ainda que não seja exatamente isso. Sabe? Eu queria falar que a Francisca Julia é alguém como você... Como eu. Ops. Eu? Eu não. Eu não tenho TPM. Nunca.

E o Marco Claytom ia ser também um cara comum, destes que não ligam no dia seguinte. Que não sabe que a roupa no chão do quarto não vai sozinha pro armário. E que não sabe diferença de um corte de cabelo Chanel, para um repicado, porque pouco importa, ele não vai reparar mesmo que você cortou o cabelo.

Ia ser um casal comum, porque a vida é assim comum. Tudo na verdade é um grande teatro quando se mostram diferentes, porque quando chegam em casa os personagens tiram a fantasia e fazem a mesma coisa. Toda história é a mesma. Ou você nunca reparou que sua vó já ditava o que ia acontecer com você?

As mães são as mesmas, só mudam de endereço. Os homens são iguais, só muda o nome. E nós mulheres... Ah vá, tudo farinha do mesmo saco. Criamos histórias, contamos causos, e de repente estamos todos ali, sempre esperando pela mesma coisa: “o final feliz”.

É aí que me vejo, perto da hora da Lica - Feira acabar, e eu tendo que escrever, ou reescrever, mais uma vez a história que é a mesma e só muda “os enfeites”. Desculpa, to bloqueada. Eu não sei o que Francisca Júlia ia fazer hoje. E muito menos o que Marco Claytom ia inventar. Mais sei que você ia se encontrar no que aqui fosse contado. Porque a vida está aí para ser vivida, igual para mim, assim como para você.

Então, seria muito pedir uma força hoje? É me ajuda aí. Fecha o olho e pensa o que iria acontecer com o casal. Tá passando da meia-noite, to meio com síndrome que posso virar abóbora. To meio com medo do bloqueio ser para sempre... Vai, quebra essa por mim? A Francisca Julia é tua. O Marco Claytom é teu e agora eu vou saindo ta... Qualquer hora você passa para um café e me conta o que se deu deles...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

29 Razões.

Alerta aos Cabaneiros, uma invasão está acontecendo nessa sábia, divertida e acolhedora página de tantos contos, passagens e momentos de nossa conhecida, amada e polêmica escritora, Li de Oliveira.

Por aqui já vimos acontecer viagens malucas, baleias brancas, romances, novelas mexicanas e até mesmo momentos de fraqueza e auto-conhecimento. Mas nesse texto que vocês lêem nesse momento, uma situação diferente acontecerá, não teremos histórias pseudo-fictícias ou coisas parecidas, teremos uma história real, depoimentos reais e sentimentos ao meio linhas e linhas de pura verdade.
Para muitos, Li de Oliveira é um mundo a parte, é um universo paralelo daquele do qual vivemos todos os dias, é o nosso ombro amigo, é nosso momento de risadas e de esquecer dos problemas e lembrar a razão de estarmos aqui, por ela, a amizade. A Li é daquelas personalidades com temperamento difícil, complicado de decifrar, mas quando se conhece a companheira do dia-a-dia, a animadora de baladas e destemida aventureira, você enche a boca ao falar: "Sou amigo(a) da Li de Oliveira". Isso se deve ao seu jeito de ser, ao seu carisma, pela sua maneira de te dar a mão e te levar conforme a música e te mostrar um lado onde o que se achava pouco, se torna a coisa mais divertida do mundo.
O que seriamos de nós nesses 29 anos, sem suas mirabolantes festas de aniversário, sem suas incríveis (cópias descaradas) e saborosas comidas (do Jamie Oliver) e sem sua forma de ser?.
Nesse dia 20 de Janeiro de 2010, o alto-falante do mundo anuncia: "Parem tudo, parem o mundo e desçam, pois hoje, é aniversário da Li de Oliveira", só é uma pena que menos a chefe dela não pensa assim, mas fique tranquila Li, o mundo vai parar, por alguns segundos e falar parabéns, por que não é todo dia que alguém como você faz os famigerados 29.

Mas nem tudo são flores, existe o lado Aline de Oliveira que é chato, é TPM pura, é o avesso de tudo citado acima, mas jogue pedra aquele que não tem seus diabinhos rondando um dia ou outro!
Dizem que aos 29, é quando 58% das mulheres no mundo começam a trilhar um caminho de familia, sucesso profissional e independência. E quem nunca pensou, brincou, aconselhou ou até mesmo empurrou a idéia de: "Li, vai casar não?" (Eu me declaro uma pessoa morta após isso.), e quem sabe o que esse destino, esse ano, essa nova década vai nos mostrar no futuro e caminho da Li?
É Li, quantas coisas você passou nesse tempão de vida não é? Quantas batalhas, quantas dificuldades, quantas alegrias, quantas conquistas, quantos amigos, quantas amigas, quanta familia sempre contigo... Acho que isso é uma coisa que você não pode reclamar, por que de ação, sua vida tem um monte, seja no trabalho, seja no pessoal ou seja no familiar, por que afinal, que familia louca essa que nós temos, não é Florzinha? Mas relaxe, ainda não são 40 anos, não é hora de refletir sobre as coisas da vida, sobre as histórias do passado ou coisas do tipo, ainda é época de festa, época de reunir os amigos e fazer (mais uma) mirabolantes festas e criar mais um momento único na nossa, na sua e na vida de todos os amigos.
Quando tive a idéia de passar uma mensagem para você, todos os que gostam de você, que lêem seu blog e etc, eu não sabia muito bem o que falar, por que já foram tantas vezes, tantas oportunidades, que já está ficando gasto o repertório de aniversário, por isso, pedi ajuda de algumas pessoas, que você bem conhece, para tornar esse capitulo mais bonito, mais amigo, mais Li.

Ri bastante, ao ver como a Mari define Li de Oliveira:

"Li é sinônimo de "t'amo junto", de verdade. -Mari Maziero"


Se eu dei risadas com o que foi dito pela Mari, imagine então, com o que a Ju falou:

"Li,
PARE tudo que te faça mal

TALVEZ na dúvida, deixe a intuição mostrar a melhor solução
LIBERE tudo que faça feliz
É o que te desejo nessa sua nova juventude, porque nas outras, que seja muuuuuito melhor !!!
AMO MUITO VOCÊ
SUA MANAMIGA

-JuMenina"


Ai chega o Chico, com toda sua irreverência...

"Aline toda gouda de Oliveira,
Seu irmãozinho aqui te deseja hoje e todos os outros dias muita felicidade, sucesso e clareza de idéias para tomar suas decisões na vida.
Que a nova idade te traga maturidade para continuar cuidando de você mesma e do seu amigo aqui.
Amo você e amo essa amizade pura que criamos para nós dois.
Seja feliz sempre! E vamos malhar...
-Chico"
(OBS: "E vamos malhar..." Preciso comentar? rsrsrs)

E a sabedoria, do seu pai:

"Salve, Salve
Seu ontem pela grandeza da instrução.

Salve, Salve

O teu amanhã
Com nosso

Voto total de

Felicidade.

E Salve, Salve

O seu hoje,

Com brilhos,
De Alegrias,

E tudo de bom.

-Edison de Oliveira"


Em tão pouco tempo, foi o que consegui reunir, mas acho que foi o suficiente, para ao menos encher esses olhos indecisos em sua cor, de água, de emoção.
Esse é o espírito do Nossa Cabana, e nada melhor que, reunir os cabaneiros, para marcar ainda mais essa data...


Fecho esse meu texto, lembrando que hoje é a data, mas no dia 29/01/10, é a confraternização, "Vá ou terá problemas" como diria nossa Li de Oliveira.


Espero que tenha gostado, desse momento noir e que venham muitos outros momentos para que nós tenhamos mais ao que escrever.

Um grande beijo, do irmão (ou seria sobrinho?),
Felipe.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


ANIVERSÁRIO, NEURAS E AMEAÇAS.

Todo mundo tem sua síndrome, seu medo, seu faniquito. Lógico, eu tenho a minha. Ela se chama: “Síndrome Não vai ninguém na minha festa”. Ah, eu acho ta! Não tem gente que acha que o ar vai acabar quando está no meio de uma multidão? Portanto, cada um com a sua e todos neuróticos em paz.

Quando vai chegando perto do meu aniversário, eu confesso, começo a enlouquecer. Acho que as pessoas não se importam comigo. Não gostam de mim. Porque não ir a minha festa, sem um motivo plausível, é a pior ofensa que poderiam me fazer. E motivo plausível para mim neste caso é que você morreu, ou no máximo sua mãe morreu. Qualquer outro é inaceitável.

Cada um dá importância ao que lhe toca mais, não é mesmo? Tem pessoas que consideram o Natal muito importante e acham vital que a família esteja reunida. Tem pessoas que fazem do dia das mães um dia sagrado, e por aí vai. Porque eu não posso então considerar meu aniversário o meu dia sagrado?

Eu sempre dou festa (como diria o Faustão, seja no pessoal, no profissional ou no... bom, enfim). E nas minhas festas sempre invento moda. Geralmente temáticas. Por que faço isso? Porque acho que a vida é curta demais. Se não curtirmos já, se não dermos risada já, o depois pode não existir. Então qual é o problema de pagar mico, de vestir uma fantasia, de ser criança por uma noite e rir de tudo isso por uma vida?

Vejo no meu aniversário uma oportunidade única de conseguir todas as pessoas que gostam tanto num único lugar. Vejo a oportunidade de amigos que se gostam, mas quase não se vêem se encontrarem e colocar o papo em dia. Sendo assim, não é difícil, creio eu, de entender porque é tão importante para mim!

Fico louca, insuportável, pelos dias do meu aniversário, mas é só pelo medo do fracasso das minhas expectativas quanto a isso. Quanto a ver as pessoas juntas e celebrando não só o meu aniversário, mas a amizade. Não precisa trazer presente. Mas dar a sua presença como presente é algo que não podem dimensionar a felicidade que me traz.

Sabe aqueles pesadelos? Que tem uns que sempre sonham que estão pelados na escola? Acho que o meu é de me ver sozinha na minha festa. Já disse, fico louca, e daí?

Perdoem-me se vou importuná-los por esse mês. Perdoe se eu disser que vou matá-los caso houver uma possibilidade de você me dizer que não vai a minha festa. Mas eu queria avisá-los que é verdade, vou matá-los.

Queria também avisar que podem chamar a geral. Não importa se a pessoa não me conhece, nunca é tarde para conhecer pessoas. Temos mais é que bombar o lugar! E sendo assim, aceito até corinthianos! Fazer o que né? É corinthiano mas é meu amigo. O importante é ter pessoas bacanas!

Não me venha com o papo: “Mas Li, eu moro em Manaus.” E você acha que o homem inventou o avião para que? “Mas Li, eu vou ter que trabalhar.” E as dores de barriga, para que elas existem no mundo!? “Mas Li, sábado de manhã eu tenho prova”. Energético, amendoim e a cola do seu amigo nerd vão resolver isso. Portanto, lembrem-se só não vá a minha festa se você morrer, porque se não, eu farei isso com minhas próprias mãos.

Ficou claro?