terça-feira, 23 de dezembro de 2008

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PARA O NOVO ANO...

Mila Isa estava deitada com as pernas pra cima do encosto do sofá e sua cabeça pendia pra fora dele de ponta cabeça, seu analista Dr. Joelson Tadeu apenas a observava em silêncio com aquele ar blasé de todos os psicoterapeutas.

- No ano que vem quero fazer tantas coisas! Estou tão animada, eufórica. Vou lavar meu carro toda semana! Dr. Joelson Tadeu limitou-se apenas em firmar o olhar sobre ela. - Ah eu sei! Eu não tenho carro. Mas não tenho carro AINDA! Ano que vem eu pretendo comprá-lo. Vou comprar prata, porque o João Gilmardson me disse que é a melhor cor, porque se riscar não vai aparecer.

Mila Isa calou-se diante o pigarrear do Dr., pensou e continuou a falar.

- Ta, ta certo que eu terminei o namoro com o João Gilmardson, mas ano que vem ele pode mudar! Eu acredito nisso. O que foi? O que ta me olhando dr? Ahhh só porque cheguei aqui algumas vezes chorando? Bobagem minha, o ciúme do Gigi é só para me proteger. Sou uma boba, não vejo maldade nas pessoas. O que ééééé?? Para que me olha assim?? Não disse que sou boba em relação a ele! Sou boba em relação a mim...

O Dr. Olhou para cima, respirou fundo e voltou com o olhar mais sereno para ela.

- Ah lembrei-me de outra coisa que eu quero. Quero voltar o contato com meus amigos antigos. O Orkut está aí, uma facilidade tremenda. Quero conversar com eles, saber como eles estão. Como a vida a anda. Porque sabe né, a minha vida tão corrida acabou me fazendo distanciar-me deles um pouco. O que é? Ta me olhando de novo. Não, o Gilmardsonzinho não tem a ver com isso. Foi meu trabalho!

De súbito ela levantou do sofá, andou de um lado para o outro na sala , enumerou nos dedos algo em pensamento. E deu voz, por fim, ao que pensava.

- Quero pintar a parede da minha sala. Voltar a estudar inglês. Aprender a fazer o pudim de leite da minha mãe. Acredita que eu ainda não pedi a receita do pudim para ela? Sempre quis! Deixar o cabelo crescer. Doar dinheiro para alguma instituição. Depilar. Ah chega de usar gillette, me deixa com a pele irritada. Depilação vai ser um alivio! Ah uma coisa com certeza, parar de gastar com supérfluo. Jamais!! Jamais mesmo que vou comprar uma roupa sem ter tanta vontade de comprá-la. Parar de abrir a geladeira também e ficar procurando coisas sem precisar. Porque por Deus, COMO EU PRECISO EMAGRECER! Isso é o topo da lista. O máster blaster mega necessário para o ano que vem! Aiii Dr. Vai ficar aí só me olhando? O que é heim?

- Na verdade não, Mila, o mais importante desta sua lista de desejos é você colocar prioridades. Enfim, deu sua hora. Nos vemos o ano que vem ! – Dr. Joelson Tadeu era a calmaria em pessoa.
- Para ser sincera, no ano que vem eu também quero parar com a terapia Dr...




HEYYYY QUE 2009 SEJA LINDO !!!!! QUE TUDO QUE APRENDEU ATÉ AQUI SE APLIQUE COM SABEDORIA. E O QUE VAI SURGIR DAQUI PARA FRENTE SEMPRE SIRVA DE LIÇÃO. EU TO PRONTA E VOCÊ? SUPER MEGA NATAL E FELIZZZ ANO NOVO A VOCÊ, MEU AMIGO, E TODA A SUA FAMÍLIA.
BEIJO, BEIJOS, BEIJOS
Li de Oliveira

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

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A atendente Kellen Kristina seguia tranquila nas confirmações de presença do evento em que estava trabalhando. Tudo corria bem, todos queriam participar do tão concorrido evento. Imagina um final de semana inteiramente pago pela empresa que convidava. Hotel, passagens e passeios?

O telefone tocou...

- Kellen Kristina, bom dia!

- Bom dia Kellen, sou a Edy Lea, da empresa Norte-Leste, e eu queria saber se você recebeu meu e-mail?

- Ah olá Sra Edy, recebi sim, mas confesso que ia ligar para você para esclarecer alguns pontos. Você diz Sr. Isvaldo? Pode por gentileza, falar o nome completo do convidado para eu localiza-lo em minha lista?

- É... Bem.... Isvaldo Carlos Adradino.

- Ah sim! O Sr. Carlos Adradino! Ok.

- É que mediante ao assunto, preferimos usar o nome que ninguém conhece mesmo.

- Certo, você diz no e-mail Sr. Isvaldo e seu acompanhante. Mas o convite é individual, você terá que nos comunicar por e-mail sobre esse acompanhante. É esposa dele?

- NÃO ! – Edy Lea foi categórica.

- Ah ok... Mas vocês vão querer a reserva pra um único quarto? – Kellen Kristina estava receosa com as palavras que iria usar.

- NÃO !

- Hummmmmmm. Desculpa Edy Lea, mas é que vamos precisar dos dados da acompanhante para as reservas de passagem e hospedagem.

- Eu tenho tudo, te passo, mas é que agora eu não posso falar... Você me entende? – sussurrava a secretária cúmplice.

- Sim, entendo.

- Quando for falar sobre o evento, liga sempre direto para mim e só fala a respeito comigo ok? Mas agora eu não posso falar! – tornou ela a baixar bastante o tom.

- Vou colocar isso em minhas observações.

- Não esquece que ele permanecerá no hotel por mais dois dias, as reservas precisam ser providenciadas. Ele quer aproveitar a viagem pra descansar com seu acompanhante. Você me entende né? Heim, heim? – tinha um tom abusadamente sugestivo.

- Seu ou sua ?

- E – u n – ã – o p – o – s – s – o f – a – l – a – r !!! Não me obrigue!

- ...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008



A ARTE DE DISCUTIR A RELAÇÃO

Richard Ricardy nunca gostou de discutir relações (como todo bom homem!). Tem uma imensa dificuldade em expressar sentimentos e de colocar em palavras tudo que lhe aflige. Mas ele sabia que algo muito profundo incomodava Adriely Renatta e queria então, resolver e tirar este fardo que insistia pesar em suas costas. Foi quando teve a brilhante idéia para surpreendê-la...

Adriely Renatta ouviu a campainha e se colocou a pensar quem poderia ser naquele horário inesperado... Ao abrir a porta deu de cara com um palhaço excessivamente colorido. Segurando em uma das mãos um monte de balões de coração rosa-brega, na outra um papel e sem dar-lhe tempo de nada já se pôs a falar:

- Querida Adriely Renatta, que meu coração sempre arrebata. Faz-me tão feliz e assim também a quero fazê-la. Por isso vim aqui entendê-la. Dar-me toda a minha emoção se assim desejar como presente. Falar desta relação da gente. Que deixa minha vida mais animada, apesar de estar uma relação meio quebrada... Por isso estou aqui de coração para a gente discutir a relação...

Dito isso, o palhaço fez uma reverência e detrás dele saiu Richard Ricardy segurando um buquê de flores, encarando Adriely Renatta que trazia na face aquela expressão de “Ah?”.

- Minha querida vim aqui para conversarmos, pois, sei que você não está tão feliz comigo. Quero poder saber o que há de errado para consertar e seguir com você por toda a minha vida.

Adriely Renatta o mirou ainda confusa e depois olhou fixamente para o palhaço que como um bobo permanecia lá parado.

- Diga para ele o que lhe incomoda Srta Adriely! – o palhaço vibrou.

Ela apertou os olhos, empinou o nariz e com uma voz desafiadora começou a falar...

- Não estou entendendo nada do que está acontecendo aqui. Você deve ter ficado louco ou coisa parecida, mas se quer mesmo saber, existem mil coisas em você que me incomodam. Muito! Para ser ainda mais sicera...

- Estou aqui para te ouvir Drielynha. – o namorado permanecia ali completamente desarmado a espera do bombardeio.

- É a sua chanceee ê ê ! – o palhaço continuava no papel de expectador... Mas silenciou sob os olhares feios que lhe foram lançados.

- Bem Richard Ricardy, você tem a irritante mania de fazer perguntas idiotas. Do tipo se eu chego da rua molhada me pergunta: “Está chovendo?”. Não, imagina né? É que em vez de usar o carro, eu usei a máquina de lavar pra sair. Essas perguntas cretinas me cansam sabe!? Você também pergunta:”Que horas são AGORA?”. Já há explicito o presente no verbo, para que dizer o agora? Diz! Você fala coisas demais desnecessárias... E aquela sua outra mania de não me ouvir quando está sem óculos. Só consegue me entender se estiver com a droga do óculos na cara. O que tem uma coisa a ver com a outra, meu Deus?! Fora quando está com pressa fica lá apertando o botão do elevador sem parar achando que isso faz ele chegar mais rápido. Desnecessário, vamos falar sério Richard Ricardy. Mas nada é pior do que suas manias com o celular. Tem mesmo que conferir seu celular quando o celular de OUTRA pessoa toca? Você sabe qual é o seu toque pra que tem que olhá-lo? Ou então, quando o atende fica lá andando de um lado pro outro, não pode atendê-lo parado? Não consegue? E quando você um número na bina, retorna e pergunta: “Você me ligou?” CLAROOO que ligou! Não está vendo na bina? Para que perder tanto tempo na vida com perguntas ridículas? Ainda mais, se alguém te liga engano você responde: “Não existe ninguém com esse nome...” Ninguém se chama Paulo ou Pedro ou Ana? Poupe-me, estou cansada das suas manias sem sentido!

A explosão de Adriely Renatta foi tempestuosa mas esperada... Richard Ricardy suspirou desanimado...

- Amigo, fique relaxado, eu faço muito dessas coisas! Caramba né? Quanta coisa inútil. – disse o palhaço pensativo.

- Se eu prometer melhorar você me perdoa zunzunguinha? – disse ele cabisbaixo num fio de voz.

- Mesmo? – Ela o olhou questionadora e o viu acenar que sim com a cabeça – Ohh meu bebê dindo, eu te amo tanto! Sei que pode conseguir!

-Aê Aê O Amor venceu macacada!

- CALABOCA ! – Berrou o casal entre um beijo e outro. Entraram para a casa, deixando para trás o palhaço batendo com o nariz na porta...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008



O DIA SEGUINTE


O despertador toca... Aquela música que quando você a escolheu como toque parecia ser agradável. Mas não, ela é chata pra caralho! Você tenta convencer seu cérebro que hoje é domingo, e você nem precisa abrir o olho. Só dar aquela puxadinha no edredom para tampar a claridade, suspirar... Sorrir... E dormir !!! Mas nãoooo. Hoje é uma droga de um dia de responsabilidade.

Ontem, aquela noite linda. Conversas. Cervejinha. Amigos. Cerveja... Um bom jantar... Breja gelada!!! E vamos que vamos. Tudo é lindo e a vida é cor de rosa. Mas me diz quem inventou a droga do dia seguinte? E a porcaria da ressaca, quem foi? Diz para mim quem foi, que eu pego de porrada, fácil !

Claro que seu chefe vai ser incapaz de compreender que você teve um momento “out stress” na noite passada, que ainda estava sob esse processo hoje pela manhã e precisava ficar dormindo. E que isso iria contribuir com seu desempenho na empresa. Um funcionário descansado é definitivamente, um funcionário mais produtivo. Mas não, ele não quer nem ouvir sua desculpa para o atraso.

Então, você abre aquele pesadelo de planilha e começa a olhá-la. Você vê um monte de letras e números. Mas estão todos brigados, porque não se encaixam e não formam palavra nenhuma. Desiste da planilha.

Abre seu outlook. E-mails. Ler e-mails para pegar o tranco dos acontecimentos. “Shampoo Esperança”, não este não interessa. “Obrigada pelo retorno” bla bla bla. “Conheça nossas novas promoções”, ah pro inferno com isso! Deixa os e-mails pra lá, não tem nada de interessante.

O telefone toca. O chefe. Mil recomendações. Duas mil tarefas. Três mil e duas perguntas e desliga. Viro para pessoa do meu lado e pergunto: “Qual foi a primeira coisa que ele disse?” , a pessoa responde “Bom dia provavelmente”. Ok, vou tentar me concentrar nesta primeira ordem então. Um passo de cada vez.

A cabeça roda. O corpo pesa. Café! Por favor, café!

O fornecedor te liga. O cliente te cobra. O chefe “te grita”. E você os olha como tudo acontecesse em slow motion, e tenta entender porque eles correm... Por que falam alto? Por que não somem?

Se Deus quiser falta pouco pra 18hs. Olha o relógio esperançosa... 09:45hs.

Oh, droga! Nunca mais eu bebo. Certeza.

quarta-feira, 30 de julho de 2008


MENTIRAS QUE ELAS PEDEM PARA OUVIR.


Jonas Junior trazia aquele vinco em sua testa, tinha que pensar em uma boa história para convencer Ivonie Giselda de que tudo estava normal, e que ele apenas havia tido um dia pesado de trabalho. “E que trabalho uhhh.!” – Pensou ele e por um segundo até sorriu.

Entrou em sua casa, silencioso. Pé-ante-pé. E para a sua sorte, nem sombra de Ivonie Giselda. A casa estava escura. Imaginou que ela poderia estar ainda na sua mãe, o que dava a ele mais alguns minutos para elaborar uma história convincente. Jogou-se no sofá, afrouxou a gravata e pôs-se a pensar.

Sabem como é quarta-feira dia oficial do happy hour. Ainda mais com estagiaria nova fazendo parte do pacote. Já falei da estagiaria nova? Ahhh Srta Estagiaria nova! Bundão. Peitão. Coxão. Bocão. PROBLEMÃO! E ela fica logo ali. Bem ao lado da minha mesa. O pecado, literalmente, morando ao lado.

Do nada, Ivonie Giselda, sai do corredor da casa, acende a luz da sala e pergunta subitamente, fazendo Jonas Junior pular do sofá.

- Que cara é essa de preocupado Juninho? Chegou tarde heim!

- Ah, to sentido Voninha, poxa... Dercy Gonçalves morreu né... – Jonas Junior falou a primeira coisa que veio a cabeça.

- O que? Está maluco? Chegou tarde por quê? – Ivanie Giselda o olhou espantada.

- Ihhh nem me fala, que eu nem quis olhar o relógio pra não ficar com raiva. Serão, meu bombonzinho. O viado do chefe me deu um relatório daqueles! – “Daquelesssssss bem gostososss. Pernão, ohhh pernão”.

Ivonie Giselda se aproximou e sentou ao seu lado.

- Que cheiro de cerveja é esse Jonas Junior? – arqueou as sobrancelhas inquisitiva.

- Cheiro? Que cheiro? Ah vá, você sentindo cheiro?

- ESTOU, JONAS JUNIOR!

- Ah vá!

- Jonas Junior, te fiz uma pergunta!!!!!

- Então Bebê, é que é chato comentar... Né? Então... O... O cara lá que trabalha comigo, o Zeca Abílio, acho que você já o viu... Estávamos lá, no serão, aquela coisa chata... E ele inquieto. Eu olhando. E sacando. Pá, perguntei: “Fala Abilão, tem algo te incomodando cara!?” E o cara me contou Bebê... Você acredita que a mulher dele ta traindo ele com o açougueiro do bairro?? É meu bombom, o açougueiro ta mexendo em carne alheia. Lamentável. O que eu ia fazer? Ele lá com aquela cara horrível, eu só podia fazer o que? Pá... chamar o cara pra uma cerveja! Mas foi uma só, eu disse pra ele que tinha que ir pra casa, que você meu bombonzinho estava esperando. Sabe como é né? Não vou dar mole pra açougueiro né não?

Ivonie Giselda o olhou profundamente. Pensou por um segundo. Respirou e por fim se limitou a dizer:

- Coitado.

- Nem me fala, nem me fala... Aí vem uma história deprê dessas. A Dercy morre. Serão. Oh dia viu. Bom, vou tomar um banho, beliscar algo e dormir. Terrível dia. – e já foi logo seguindo para seu quarto.

Ivonie Giselda olhou silenciosa a sua saída da sala, e assim que o perdeu de vista sorriu com os pensamentos soltos: “Quem precisa de açougueiro quando o vizinho novo da mamãe... Ai, ai...”.

quarta-feira, 16 de julho de 2008


GORDA, BALEIA, SACO DE AREIA...

To de mal com o espelho. É, é isso mesmo. Ta, eu sei que isto não é novidade nenhuma sendo eu uma mulher. Mas se quer novidade, vai ler “Estadão” e para de me ler. Ta vendo? Estou de mau humor por causa do espelho. Eu olho pra ele e vem logo me dizendo:

- PQP, você ta gorda pacas. – Sim, meu espelho fala palavrão. Afinal é MEU espelho, tem todas as características da dona.

Como toda boa mulher (no caso, hoje, sem intenção do trocadilho) eu amo um espelho. Óbvio. Mas nos últimos tempos eu só tenho ido a ele para xingá-lo.

Vou lá, faço “a produça” e quando vou para frente do espelho ele me diz:
- Ta achando que estilo encobre gordura minha nega? Aloowwwwwwwwww.

E lá estou eu mais uma vez deprimida por nada mais cair bem em mim. Ah que to exagerando o que! To aqui pra reclamar mesmo. T–O G–O-R-D-A ! Tem noção da gravidade disto?

Eu olho. “Reolho”. Dou mais uma espiadela. E a única coisa que consigo achar que ficou bom é o sapato. Ou sei lá, talvez o branco do olho esteja bacana também.

Meu quadril. Nossa, meu quadril está um caso a parte. Mulher melancia? Ta, então: “Prazer, sou a mulher jaca”. Enormeee. Tenho comprado calça número maior que o meu, só pra sentir a sensação dos velhos tempos: “Olha a minha calça ta caindo”.

Pois é, a já estou declarando calamidade pública em mim mesma.

Outro dia fui fazer uma drenagem linfática... A massagista muito simpática.

- Nossa, você tem umas pernas bonitas. Firmes.

Meu ego se enchia. E a massagem continuava.

- EEEE bunda durinha heim! Você malha?

Não minha cara, tudo original de fábrica. Genética boa. Eu me achava.

- Mas essa barriga aí??? Ahh isso não combina com você. É o que te estraga. Essa barriguinha heim, tem que tirá-la daí.

E lá se foi o meu humor por causa da tal amiguinha nova do meu espelho.

Porém, nada se compara a minha vó. Festa de família, aquela coisa... Saudades. Colocar o papo em dia. Vem minha vó me abraçar.

- Ahhh minha nossa Senhora, a minha neta como ta bonita!!!!!!!!!

E quando eu já ensaiava um “obrigada” sorridente... Ela emenda:

- Ta forte, ta gorda. Assim que é bonito. Mulher saudável !

Sem comentários.

Mês que vem entro para a academia. Sem falta.


quinta-feira, 26 de junho de 2008


Uma carta sem palavras

Hoje não tenho muito a falar além do silêncio, porque palavras neste momento jamais o confortariam.
Hoje, não tenho muito mais a oferecer além da minha mão e meu abraço amigo, para que este toque possa lhe aliviar (o mínimo que seja) sua dor.
São difíceis as leis da vida, mas mais complicado ainda é tentar compreender o porquê da morte. Deste por quê é melhor nos abstermos e criarmos para nós mesmos a justificava que nos convém. A justificativa do injustificável.
Mais do que agora que eu lhe rendo essas palavras ao meu modo de lhe demonstrar meu apreço, fico feliz de ter dito a ela em vida o quanto a admirava por sua alegria, por seu sorriso largo e o talento de passar a vida a cantar e dançar.
Mais do que uma mãe, agora, você tem um anjo. Que vai velar por toda a sua família com todo o zelo ou maior que ela se dedicou aqui em Terra.
Os motivos eu deixo pra Deus, Este Cara que escreve certo por linhas tortas. Tenho para mim que Ele só leva as pessoas boas, porque elas já completaram sua missão por aqui. E com ela aprendemos a união. A vontade de vencer e ser feliz. Ela nos ensinou a lutar pela vida, a sermos acima dos próprios problemas, porque com todo o motivo do mundo para ser um alguém triste, ela nos reluzia alegria. Amor.
Enfim, meu amigo querido, como já disse nenhuma palavra do mundo vai lhe confortar agora. Mas queria que soubesse que estou ao lado da sua alma, enviando “Good Vibes For U”.
Que fique daqui a um tempo: o sorriso, o sotaque mineirinho, a alegria e aquele canto que tanto nos deixa encantados. Que fique apenas a saudade boa e as grandes boas lembranças.
Porque lá na frente todos nós voltaremos a nos encontrar de alguma forma.

Amo você.

Paz e bem!

* Post dedicado ao meu amigo Eduardo Luke, filho da Sylvinha Araujo que hoje passa a cantar no mais alto dos palcos.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

UMA BRASTEMP DE MÃE.



Mãe é assim uma Brastemp, portanto, merece todo e qualquer sacrifício. Robson Wilson entrou feliz da vida no famoso magazine para fazer a compra dos sonhos de sua mãe. Havia juntado um dinheiro suado para dar uma gorda entrada e depois dividiria o restante em suaves prestações.

Logo que entrou foi abordado por uma atendente que devia ter saído diretamente de uma propaganda de creme dental. Pois seu sorriso era de orelha a orelha.
- Boa tarde! Em que posso ajudá-lo colega? Meu nome é Katileine Madalena.

- Oi, eu quero comprar uma máquina de lavar roupas.

- Chegou a lugar certo! Com 8 kilos?

- Não, uma só com a máquina mesmo, nada dentro.

- Sim... Mas com capacidade para lavar 8 quilos de roupa! Ela é ótima. Lava, deixa de molho, centrifuga que a roupa sai praticamente seca. E ainda te faz companhia.

- O que, me faz companhia? – Robson Wilson arqueou as sobrancelhas em descrédito.

- Pense em você sozinho em casa, desolado, mas escutando o barulho da máquina. Não há como ter medo. Você tem companhia! Porque eu morro de medo de ficar sozinha em casa.

Robson Wilson preferiu ignorar tal comentário. Até mesmo porque ele não tinha intenção de ser o melhor amigo de Katileine Madalena, para saber de seus medos. Decidiu rapidamente, fazer compras não era sua prática favorita. Por isso quis ser rápido da sua escolha. Seria então, a tal dama de companhia mesmo.

- Então, qual será a forma de pagamento?

- Darei uma entrada, e depois dividirei no cartão de crédito.

- Ah, não! O senhor estará muito melhor se fizer nosso crediário! Nossos carnês são os melhores em juros! Vamos que vou preencher sua ficha.

Minutos depois ele se viu sentado a frente de Katileine Madalena respondendo coisas que até Deus duvidaria.

- Qual é a sua renda mensal fixa?

- Uns 800,00 reais.

- Ah então vamos colocar R$ 1300,00 que assim eles te dão mais crédito. Vamos fazer o seguro de mais dois anos pela loja? Pense bem! Antes de responder, é ótimo ter a segurança de ser um assegurado!

- Não, eu não quero. – Robson Wilson já estava com seu saco na meia para falar o português claro.

- Seguro de vida? Seguro desemprego? Seguro caso você se divorcie, podemos assegurar que a máquina ficará para você!!!! – Katileine Madalena era muito animada em seu discurso.

- Não. Não. E nem casado eu sou! A máquina é para minha mãe!!!

- Ah é? Dia das mães né? Presentão!! Qual é o endereço de entrega? Cor do muro da casa?

- Rua Nipodemicos Abrantes, 777, Jd. Casalandia. Cor do muro? Ai, um tipo de verde...

- E a cor do muro da sua casa?

- Mas a entrega é na minha mãe, para que precisa saber meu muro?

- Não, não isso não é para a ficha, é porque ontem vi uma matéria que filhos tentam fazer das suas próprias casas cópias fiéis das casas dos pais, para sentir menos desamparo.

Robson Wilson desejou intensamente ter dinheiro para mandar semanalmente a roupa de sua mãe para a lavanderia. Respirou fundo, e tentou ainda sorrir para simpática vendedora. Sabia que sua compra ainda se prolongaria por muitos longos minutos, mas sabe como é, sua mãe era como uma Brastemp. Valia o sacrifício.

quarta-feira, 23 de abril de 2008


COISAS DIFERENTES

Gilmar Inácio estava esparramado na cama, assistindo a final do campeonato da 2° divisão, quando a sua esposa, Emillyn Renata, entrou sorrateira como uma gata siamesa e com a voz muito doce falou:

- Amor... Benzoca... Meu Gilmarzão Grandão... O que você acha meu bizunguinho machão se nós... Hum... Esquentássemos nossa “pegada” com...

As antenas de Gilmar Inácio se atentaram as palavras consideravelmente. Seu desconfiometro gritava em alerta “sexo, sexo, sexo!” e por isso valeria a pena deixar de olhar o futebol.

- Você sabe... Coisas diferentes.

Pronto, Emillyn Renata, havia pronunciado as palavras mágicas. As cenas se sucederam loucas e desenfreadas em sua mente. Como por exemplo, um “canguru perneta”, muitas mulheres se beijando, casa de swing, mulherada se beijando, boquete no carro em movimento, a muguegaseda se pegando gostoso moleque!

Ele deu um sorriso rasgado a esposa amada. Isso sim era mulher! Mulher, mãe, companheira e ainda praticante de “coisas diferentes”!

- Coisas diferentes como xuxunguinha? – Claro que Gilmar Inácio não perderia a oportunidade de perguntar detalhes da tal “coisa diferente”. Vai que Emillyn Renata estava pensando em convidar a vizinha do 153 para uma festinha. “ – Ah vizinha do 153!”.

- Então, eu li numa revista...

Gilmar Inácio A D O R A V A essas revistas femininas, sempre deixavam sua mulher empolgada com aquelas famosas matérias: “ Aprenda chupar em dez passos”.
- Que a sensibilidade aumenta muito se...

“Ui, ui se estimularem os peitinhos com gelo, se elas me deixarem assistir as duas...” Os pensamentos fervilhavam na cabeça de Gilmar Inácio.

- Se depilarmos...

“Ah sabia! Peladinha, lisinha, depilando uma a outra... Ahhh vizinha do 153!”

- O seu saco! – Emillyn Renata finalizou a frase como se apresentasse o projeto do ano a uma multinacional.

O marido engoliu a informação como uma bala de canhão. Queria gritar furioso se estava louca. Como ousava sugerir aquela tortura chinesa aos seus sagrados ovos. Querendo apunhalar parte da dupla que tanto a divertiu em outrora. Mas movido pela perplexidade silenciou.

Marchou resoluto para fora do quarto e seguiu direto para o computador. Pelo resto da noite Gilmar Inácio navegou em seu Orkut entrando em comunidades de que era contra ou odiava revistas femininas.

quarta-feira, 26 de março de 2008


VÁRIAS COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ.

Graça Marina estava largada sobre a cama com o ar de desânimo. Os cabelos ruivos e curtos estavam revoltos e suas sardas pareciam estar ainda mais acentuadas com a expressão confusa que se desenhava em sua face.
- Não daria certo, não daria certo... – repetia Graça Marina num murmúrio quase que para si.
- Só não entendo por que não daria, benhota, o cara é must! – Ligia Cassiana andava de um lado para o outro com os olhos voltados para cima, como quem buscava uma iluminação de paciência.
- Você não entende Ligica!! Ele... Ele... me chamava de Fofurex!! Pôo, precisa ficar jogando na minha cara que eu estou gorda assim?? – Graça Marina exasperava-se.
- Gorda só se for no cérebro, "vamô combiná" né benhota! Você tem que ser sensível, ele estava querendo ser carinhoso com você... Mas se não está gostando do apelido pode simplesmente pedir a ele que não a chame assim, que encontre outro apelido. Não precisa terminar o relacionamento por isso! - Disse ela levemente passando os olhos sobre as roupas jogadas no sofá - Que blusa arrasadora é essa benhota?? Abalou a nação!
- Gostou? Comprei numa liquidação na terça passada, adivinha? Vintão minha querida, chupa essa manga!
- Ahh maldade para com a minha pessoa heim!
- Sabe o que também? Ele corta o macarrão! Isso corta o meu coração. É inadmissível!!! Sou de família italiana, imagino eu apresentá-lo: "Papa... este é meu namorado, Gleisson Sergyo, ele corta spaghetti para comer". Será uma desgraça anunciada.
- Nossa que cabecinha fértil heim benhota! Isso aí se resolve fácil também, é só ensiná-lo a comer enrolando os fiozinhos com a ajuda da colher lá.
Graça Marina se limitou a suspirar triste. Totalmente descontente com sua situação.
- Sabe o que eu acho Gracina? Que está procurando motivos onde não existem, só para continuar com o papel de "Maria Mercedez" em sua vida. É isso aí benhota, ta querendo se fazer de vítima, dizendo que não acha o cara certo, bla bla bla. Mas também não se dá à chance, fica aí só exigindo isso e aquilo. A vida não é assim não, benhota. Tem que ser mais aberta! – Ligia Cassiana estava lá a sua frente falando, falando, sem na verdade despertar a atenção de Graça Marina. Ela estava surda e cega. Empacada como uma porta estava decidida a romper com Gleisson Sergyo.
- Ele é magro demais. Faz-me parecer ainda mais gorda! O perfume dele? É sempre mais forte que o meu! Ele adora restaurante por kilo... Ele bebe campari, é broxante. Ta sempre falando na mãe dele. Odeio aquela camiseta de time que ele insiste em usar 3 vezes na semana...
- Ok, ok, ok Srta. Eu Não Suporto Nada, já entendi!!! Larga do Sergito então, mas eu te digo homem no mercado não ta fácil não heim, você ta largando um cara muito gente boa pro mulheril aí fora viu.
- Ta, eu falo o que realmente me incomoda! – Graça Marina desprendeu o desabafo do fundo da alma. – Quando a gente... é... você sabe...
- Trepa!
- Aiii, não fala assim... Quando a gente tem relação.
- To vendo minha velha professora de ciências falar esta palavra: R – E – L – A – Ç – Ã – O.
- Vai deixar eu falar? – Graça Marina arqueou as sobrancelhas questionando-a e diante ao silêncio prosseguiu – Ele sempre geme assim quando vai gozar: "ai ai ai, ui ui ui, ai ui, ai ui" e aí goza. Sempre igual! Não suporto!
- Sério? – Ligia Cassiana chegou a duvidar. Mas a amiga assentiu com a cabeça. – Vixi benhota, aí não dá, aí não tem como...

quarta-feira, 12 de março de 2008




SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A MORTE.



“À noite de 27 de Fevereiro era aparentemente calma, estávamos em casa (moro com mais três amigas) com um nosso amigo nos visitando. Riamos. Brincávamos. Até o telefone tocar. O segundo de silêncio ao que nosso amigo atendeu a ligação, precedeu o desespero. Tudo começou a girar numa velocidade estranha e mórbida. Ele estava recebendo a noticia que o grande, para não dizer o melhor, amigo dele acabava de morrer assassinado. Tanto ele, quanto uma de minhas amigas que moram comigo, trabalhavam com este rapaz. O clima foi de descrédito. E de profunda sensação de impotência. Por que meu Deus?”

A história que narro acima é realmente verdadeira. Aconteceu sob minhas vistas, em minha casa. E o caso que falo é do Alexandre Martins de Paula, de 25 anos, funcionário da TV Cultura morto em um seqüestro relâmpago por reagir. O episódio fez-me refletir.

Todos querem manter suas poses de bons cidadãos quando na verdade na prática tudo é muito relativo e hipócrita. O entendimento só cai sobre sua cabeça quando ela, a violência, literalmente bate a sua porta. E desta vez, aconteceu, dentro de minha casa.

A lei da violência é um ciclo vicioso do qual você, eu e outros fazemos questão de não sair de dentro. De alguma forma, todos acabamos contribuindo para isto acontecer. Seja com nosso silêncio. Seja com uma propina. Seja como o empresário que não dá oportunidade de trabalho ao mais humilde. Seja com um baseado que você fuma.

E este é o ponto chave que quero atingir. Uma minoria rouba porque os 5 filhos passam fome e não tem oportunidade na vida. A maioria rouba porque já está completamente
impregnado pelo mundo do crime, principalmente o mundo do tráfico. Alexandre Martins, não foi morto, porque quiseram pegar o carro dele emprestado para levar uma namoradinha no cinema. Foi morto, porque provavelmente, os infelizes cegos pelo vício “precisavam” roubar (e matar!!!!) para manter-se drogados.

E você, que fuma o seu baseado “inocente” está contribuindo SIM para este cenário permanecer real. Você compra alguns poucos reais de maconha, e por isso sente-se menos culpado. No entanto, se você não existisse e ninguém mais comprasse, esse sub-mundo estaria falido. Pois, é de grão em grão que a galinha enche o papo. Se todos pensassem: “Não sou eu que farei a diferença” o que seria de todos nós?

A sua vida depende de você, e o quão covarde vai ser de não assumir a sua responsabilidade na sociedade? O quão irá sempre pensar de se achar um ninguém ao mundo. Um cidadão sem voz. Um ser humano sem atitude? Quantos vão precisar morrer para você entender que parte daquele gatilho puxado veio de seu dedo. Por sua apatia. Por seu medo. Por sua indiferença já que não foi um dos seus que sofreu a violência.


Por favor, seja “a diferença”. Seja a favor da vida.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008



O NOIVADO.

No fundo Catherine Hellien e Fabiano Carlos queriam exatamente aquilo. O noivado. Vestiram uma fantasia de brincadeira, convidaram os amigos na esportiva. Improvisaram um menu divertido. Tudo para disfarçar a real vontade de noivar.

Hoje em dia todos sabiam, noivar era careta, fora de moda, coisa do passado! Mas Catherine Hellien no seu mais íntimo desejo queria sim, firmar o seu romance com algo mais sério. Dar ainda mais um tom cor de rosa aos seus futuros planos. Porque agora ela era noiva! E quando se pensa na palavra "noiva" vem acompanhado de leves pensamentos embalados pela marcha nupcial.

- Fabiano, não se atreva fazer um pedido de casamento hoje! - falava ela com o cenho franzido querendo parecer brava e convincente. O que todos viam, em seu semblante, tudo muito claro. "- Faça! Faça! Peça-me em casamento da forma mais romântica que puder!"

Fabiano Carlos dava com os ombros, fingindo indiferença. Como quem dizia "- Não ia fazer mesmo.". Só que igualmente a Catherine, todos percebiam a sua ansiedade, de andar para lá e para cá a procura do momento certo para fazer o pedido oficial.

Os convidados só olhavam o movimento dos dois. As ceninhas que ensaiaram para mostrar que eram um casal moderno, que não precisavam de toda aquela auto-afirmação que uma festa de noivado traz. Mas no fim, não convenciam à ninguém.

O casal havia se conhecido no tempo de escola, namoraram, separaram e o destino os colocaram frente a frente novamente, e desta vez era para ficar. Nos pensamentos mais obscuros de ambos, desta vez tudo teria que ser feito devidademente correto.

Assim, quando Fabiano Carlos não se continha mais dentro de si, ele pediu para chamar a sua sogra e lhe pediu:

- Dona Margarida, a sra me concede a mão da sua filha?

- Não... - Dona Margarida nem pensou para falar, e deu a entonação do "não" como se dissesse, "- Ah parem com essa palhaçada, isso já era!"

Mas Fabiano Carlos não se deu por vencido, a pedidos da própria Catherine ajoelhou-se a frente dela (como muito provavelmente ela sempre sonhou) e a pediu em casamento. Diante a exaltação dos amigos que assistiam felizes o acontecido. Catherine ensaiou um não também para dizer, para tentar manter tudo como uma grande brincadeira. Só que neste instante uma lágrima caiu, seus olhos brilharam e poucos, bem poucos entenderam que aquele singelo momento era muito importante para os dois e que no silêncio ecoou um grande e eterno sim.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008


UMBIGUISTAS.



Estava eu em alguns momentos de reflexão (em outras palavras, fugindo do trabalho chato.). Tentando dimensionar o tamanho do horizonte (É, entrando numa piração mesmo). Sentada a frente do computador, pensando nos sites que se encontravam em meu navegador e logo assim, senti uma leve depressão.Dei-me conta de quão pequeno estava meu mundo naquele momento. Sempre os mesmos sites. Os mesmos conhecimentos. As iguais noticias apenas com a mudança de personagens. “- Mas o mundo é do tamanho do que eu quero enxergar!” - Cheguei a conclusão. E sim, ele pode ser sempre maior. Infinito, eu diria mais.

Imediatamente comecei a navegar por sites que antes eu nunca estive. Li blogs de jornalistas famosos que antes nunca me importei com as opiniões. Concordei. Discordei. Refleti. E com certeza, aumentei meus horizontes.

Qual é o seu medo em ir além? O medo do julgamento? O medo do desconhecido? As pessoas se fecham em grupos, rótulos e mundos, sem se darem conta que com isso só perdem. Importam-se com acontecimentos e causos minúsculos, quando na verdade, o problema ou a solução pode ser absurdamente maior.

Por que para você é mais cômodo olhar o quintal do seu vizinho do que tomar conhecimento com a guerra que aterroriza o outro lado do mundo? Por que para você mal lhe importa quem é o deputado que assumiu o partido do PSDB (José Aníbal) ou se há a CPI do Cartão, quanto mais quem está ganhando as eleições americanas?

Seu mundo é tristemente pequeno. Sua visão penosamente limitada. E aí entendo, que o mundo é dos espertos mesmo, de que sabem ver além.Como a grande sacada da Globo... Para nós, a vida toda se resume numa casa.




HEYYY PESSOAS !!!!!!!!!!!

Por causa de insistentes (dois) pedidos, estou chegando agora, ajeitando uma coisa aqui e ali. Mas para quem me conhece essa é realmente minha casa já. Sejam todos bem vindos a CABANA! Voltarei a escrever neste espaço até Deus sabe quando de 15 em 15 dias. Mas nem preciso dizer que tudo dependerá dos comentários feitos, não é??? Portanto, me dêem também as boas vindas. Fico muito feliz em poder voltar a escrever para todos vocês.

Beijos, beijos, beijos.