terça-feira, 27 de novembro de 2012

PROGRAMA DE ÍNDIO

Mona Laisa tinha um namoro tranquilo. Ele, Ryan Bryan, era muito especial para ela. E apesar de extremamente diferentes em gênio, eles se entendiam muito bem quando mundo era só eles dois.

Ryan Bryan, era extremamente caseiro, família, tímido. Mona Laisa era do mundo, falante e até um pouco desapegada de tudo... Mas ainda assim, estarem juntos era especial. Um complementava o outro. Ele a dava momentos de calma, e ela por sua vez, trazia um pouco de loucura para a sua vida...

Foi em um momento de loucura comum a ela e surpreendente a ele, que bolou mais um de seus planos. Mona Laisa estava de babá do cachorro de uma amiga que viajou, logo uma ideia lhe surgiu. Ligou para o namorado.

- Ry? Tudo bem? Você topa fazer um programa de índio?

Ryan Bryan estranhou a pergunta. Mas vindo de Mona Laisa, de tudo podia se esperar...

- Programa de índio? - Ele comentou desconfiado.

- Sim, eu to de babá do cachorro da Thayla Thalita. E precisava ir amanhã, 08hs da manhã, lá no apartamento dela. Você não vai comigo? Depois vou trazê-lo aqui para casa.

Na verdade, ele não entendeu o por quê do convite, ela realmente não precisava dele para fazer isso. Uma vez que a Thayla Thalita morava perto de sua casa. Mas ainda assim considerou e aceitou levá-la.

No dia combinado, na hora combinada ele estava lá, pronto para levá-los ao programa de índio. Ainda rindo da situação de acordar cedo para buscar um cachorro de alguém que ele nem bem conhecia.

Chegando no apartamento, os dois entraram brincando descontraídos. Ryan Bryan foi direto procurar o cachorro para levá-lo, no entanto, o olho de Mona Laisa brilhava, e algo passou pelo ar. Ela o chamou para conhecer o apartamento. E assim que ele entrou no quarto, ela fechou a porta. Ele a olhou assustado.

- Você acha que eu o chamaria sem intenção nenhuma? - ela perguntou numa voz rouca, caminhando em sua direção.

Ryan Bryan ficou pasmado, tentando entender a cena.

- Acha mesmo que esse programa de índio seria apenas buscar o cachorro? - ela o alcançou e o empurrou na cama.

Ele estava literalmente emudecido... Tentava falar, mas as palavras morriam a boca. Mona Laisa por sua vez, sabia bem o que queria dizer e fazer...

- Mas não podemos! Aqui? Assim? - Ele começou um protesto.

Ela começou a tirar a roupa lentamente... E obviamente por debaixo da roupa tranquila de uma manhã de sábado, ela vestia uma lingerie provocante.

- Você não quer? - Ela foi subindo pelo corpo dele e o beijando lentamente. Completamente excitada pelo "errado", por usar uma casa alheia completamente sem permissão.

Ryan Bryan já não pensava. Não sabia mais o que era certo o que era errado. Não sabia se a agarrava com força, ou se esticava o lençol da cama alheia que estavam bagunçando. Não sabia se a beijava ou se falavam para irem embora. Mas por fim cedeu aos encantos dela.

Intensos, transaram. Aproveitaram cada minuto daquela manhã atípica. Mais uma vez a loucura da Mona Laisa marcou a história deles. E para sempre nenhum dos dois esqueceriam o tal programa de índio.

Sendo assim, se algum dia alguém lhe pedir para cuidar do seu bichinho considere o tal programa (de índio) uma idéia um tanto quanto interessante... Fica a dica.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ENCHENDO LINGUIÇA.

É véspera de feriado. Ou seja, ninguém vai ler. Ninguém vai nem notar que não vai ter um nome composto. Não vão nem chegar aqui no blog hoje. E na segunda feira, então, esse texto já vai ser passado do passado. Ninguém vai lembrar que a Lica-feira passou.

Sendo assim, pouco importa o que eu escrever aqui neste texto. Posso escrever qualquer coisa. Como por exemplo: Eu já quis muito ficar com um padre. Oh!! Oh nada, grande coisa. Tenho certeza que ninguém leu isso. Sendo assim, morreu por aqui.

Posso também falar que me imagino um dia no Jô. Sabe? O Soares? Olha eu, falando "sabe", como se estivesse falando com alguém. Sendo, que obviamente hoje, não tem ninguém aqui. Está, a essa altura do campeonato, todo mundo rumando para algum canto. Mas é isso, me imagino no Jô Soares, não sei para falar exatamente o quê. Talvez do blog, talvez de um possível livro... Sei lá, nem acho que venha a acontecer mesmo. Mas me imagino. E tenho certeza absoluta que rolaria no final aquele "AHHHHHHHHHHHHHHH". E daí né? Isso nunca ninguém vai saber.

Tudo que eu vier a falar agora não vale de nada. Alguns até já estão bêbados, em algum lugar por aí. Imagina? Happy Hour comendo solto!!! Então posso até falar que acho o marido da minha amiga um gato, gostoso, tudo de bom. Isso, ela sabe, eu falo pra ela sempre. Falo até demais. Ela sabe que não é por mal, é só porque ele é gostoso mesmo! Mas para outras pessoas isso pode ser absurdo, motivo de julgamentos crúeis. Por isso, posso falar aqui agora... Ninguém vai ver mesmo, não faz a diferença.

Nesse momento, as estradas devem estar lotadas, o feriado para ajudar é prolongado. Acha mesmo que alguém tá aqui lendo. Ah ah ah. Eu tenho simancol. Sei que nesse "exato" momento, todo mundo tem mais o que fazer. E tudo bem, eu não os odeio por isso. Tá, talvez odeie um pouco. Talvez reze para chover no feriado todo, mas tranquilo, tipo inveja frutacor, sabe? Olha o "sabe" de novo, eu acho que to falando com quem? Oh dó.

Eu até arriscaria hoje, mandar um recado para um ex namorado sem noção. Mas aí, já seria demais. Ainda que hoje, eu fale com a parede, nem a parede merece esse assunto. Então, vou nos poupar de tal coisa.

Pois é... Feriado. E eu aqui escrevendo algo sobre nada, para encher linguiça. Só para não falar para mim mesma que deixei a Lica-Feira passar. Alguém por aí? Hey... Alguém?? Claro que não né? Obvio que não... Então tá. Vou nessa. Quem sabe o feriado me reserva algum padre, ops, quero dizer uma surpresa...

Mas olha só, se existir alguma santa alma lendo aqui, a torcida pela chuva é brincadeira tá? Não to torcendo não... Mas do marido da minha amiga, é verdade... Ohhhh se é. Mas abafa forte!!! E vamos em frente até que a próxima Lica-feira chegue.